Saúde: 15% dos remédios oferecidos seguem em falta no SUS municipal

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O Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Campinas divulgou nesta semana um boletim que indica o estoque zerado de 15% de medicamentos oferecidos à população nos serviços de saúde da Prefeitura, particularmente nos de atenção primária, ambulatórios de especialidades, centros de referência e serviços de saúde mental. Segundo o Órgão, que acompanha e fiscaliza os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no Município, esse é um dos problemas crônicos enfrentados pelos usuários na cidade.

O secretário de Saúde, Lair Zambon, reconhece o problema, que atribui aos efeitos da demanda da pandemia de Covid-19 sobre governos e empresas. Ele considera que a situação começa a se normalizar e que será possível repor esse déficit em 40 dias. 

O Órgão também ressalta que comparando com junho, quando havia 47 medicamentos zerados, houve discreta melhora, “contudo longe de solucionar o probema”. “São remédios usados, por exemplo, para o cuidado com a pressão alta, diabetes, doenças mentais várias, dores crônicas, asma, entre outras”, aponta. O CMS cobra “planejamento estratégico” para as compras, diz que esse problema ocorre há anos e que as explicações se repetem: como demora nas entregas e licitações fracassadas.

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