Transferência de atendimento do CTA Ouro Verde para o Centro ainda gera polêmica e reclamações

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A mudança do serviço especializado de atendimento às Hepatites Virais Crônicas (B e C), que funcionava no Centro de Testagem e Aconselhamento Ouro Verde (CTA Ouro Verde), e foi transferido para o Centro de Referência em IST e HIV/Aids, na Rua Regente Feijó 637, no centro, ainda gera polêmica um mês após ter sido consolidado.

Usuários da região sudoeste reclamam do acesso que ficou mais complicado e do tempo para agendamento e atendimento no novo local, que compreende também outros serviços. O Conselho Municipal de Saúde (CMS) critica a centralização de um serviço considerado essencial e aponta outros questionamentos que vão na contramão do que foi deliberado na última Conferência Municipal de Saúde.

A mudança aconteceu no início de maio sob a alegação de que o novo local seria um acesso mais fácil, uma vez que fica no centro, e próximo ao terminal central, principal terminal urbano da cidade. Por outro lado, usuários reclamam e o Conselho Municipal de Saúde (CMS) cobra do secretário municipal de Saúde, Lair Zambon, por meio de um ofício, que a alteração no serviço seja revista.

Segundo o CMS, a deliberação da última Conferência Municipal de Saúde prevê uma série de medidas de fortalecimento e ampliação do alcance do atendimento e combate às infecções sexualmente transmissíveis, principalmente entre a população mais vulnerável.

Um abaixo assinado virtual, que reuniu até agora mais de 300 assinaturas, também foi organizado pedindo o retorno do atendimento para o Hospital Ouro Verde, uma vez que as regiões periféricas da cidade são as que mais concentram problemas envolvendo doenças provocadas por infecções sexualmente transmissíveis.

O casal de usuários do Centro de Testagem e Aconselhamento Ouro Verde, a dona de casa Silvia Helena, 49 anos, e o jardineiro Edson Vieira Mota, 49 anos, são exemplos de como a centralização dificultou o acesso ao serviço. Moradores do Jardim São Domingos, na região Sudoeste, eles contam que, além do aumento do gasto para manterem o acompanhamento da Hepatite que ambos tratam, a realização dos exames ficou mais demorada.

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